terça-feira, 26 de junho de 2007

Escolha do Livro Didático 26 de junho/07


Fiz uma leitura para abertura do Encontro de Escolha do Livro Didático do Livro "Como um Romance" de Daniel Penac, lembrando que temos como um dos objetivos básicos da Escola torná-la uma Comunidade de Leitores. O objetivo do encontro visava sensibilizar os professores sobre a importância do livro e da leitura para formação do aluno leitor, que como tal goza de vários direitos, conforme aborda o próprio autor, direito até de pular página, não ler ou não comentar o que ler. A preocupação era despertar uma atenção toda especial nos professores para uma escolha bem consciente de um livro apropriado a formação do aluno que desejamos em nossa proposta pedagógica. Não foi tarefa fácil observar decisões e indecisões dos professores diante dos dilemas que a realidade escolar nos apresenta, mas foi um momento rico de trocas sobre as análises dos livros e, sobretudo de enconstro de professores de diversas áreas e de três escolas do núcleo: Jonathas Athias, Martinho Motta e Pequeno Príncipe. A avaliação final do encontro foi positiva , sugeriram inclusive outros momentos como esse de hoje. Nossa Escola já adota a prática de Formação no seu espaço, através do GEP - Grupo de Estudos Permaentes. Paramos para estudar, refletir e mudar o cotidiano escolar.

sábado, 16 de junho de 2007

Querida Beta,

O sofrimento não lhe impediu de ser a educadora organicamente engajada pelos fios que tecem a vida com toda arte, ternura que devem ter sido antíteses para suportar a dor com coragem e determinação de quem luta pela vitória, com as armas da sabedoria. Permaneceu firme e atuante, mesmo limitada pelo estado de saúde, sempre comunicativa com os(as) companheiros(as) de incansáveis lutas por uma educação que dignifica o cidadão.
Suas palavras foram provocativas para um repensar a vida em toda sua plenitude, vida que sempre se renova que alcança outros patamares por isso, foi exemplo, de que ela, a vida, nunca deve ser negada. Somos testemunhos de que fizeste brotar as mais belas lições, em circunstâncias que outros estariam em aflição.
Agora se pode entender melhor sua constante preocupação, enquanto educadora que anunciava a necessidade do olhar atento à pessoa humana, presente em cada aluno na turma, como ser único. Era uma maneira de expressar que precisamos romper com a idéia da homogeneização na educação e na cultura dos povos, quando se trata de pessoas, no caso, nossos alunos, que carregam suas próprias histórias, memórias e experiências de vida, cada um com sua riqueza própria, que não precisa ser moldada a determinado padrão comum.
Seu desejo, como de tantos outros educadores que militam arduamente na educação era de busca de uma pratica pedagógica que promova o desenvolvimento do ser, respeitando suas diferenças, limitações, interesses e possibilidades.
Podem servir para reflexão desses que não se cansam de buscar aprender novas lições nesse mundo para bem servir a todas as causas sociais que refletem as injustiças, sofrimento e dor. Nosso modelo de desenvolvimento gera vitimas daqueles que aprenderam a somar, acumular sem dividir ou compartilhar.
Muitos de seus textos revelam a necessidade de manter viva a chama do amor que alimenta a esperança de que os fenômenos da vida não são estáticos, passam por transformação. Assim sendo, cabe a nós a tarefa da preparação, ou melhor, dizendo, da auto-preparação, e uma via é com certeza a da educação, alem de tantas outras possibilidades de atuação do ser neste mundo que podemos lançar mão, como você fez, quando atuou em tantas incansáveis lutas.
Leva-nos a crer também que a maior viagem que devemos fazer em vida é para dentro do nosso próprio interior, pois é lá que podem se encontrar muitas das barreiras que nos oprimem e nos enfraquece, antes que alcancemos outras dimensões e planos de vida.
Nossa fé ensina e você nos deu a lição de que nem tudo se encerra neste plano, que aqui é apenas umas das passagens... Da vida. Portanto, é valido dizer ainda, que suas palavras, enquanto expressão maior de seu pensamento e de sua dignidade humana são bálsamos para superação de angústias que perseguem aqueles desejosos de um saber viver com doce ternura, amor, equilíbrio emocional e paz interior com elevado estado de espírito.

Marabá, 17 de novembro de 2006.
Com carinho, da amiga que conviveu de perto e muito aprendeu com você.

Tereza de Jesus Rodrigues Oliveira.
Que Deus nosso PAI esteja ao seu lado para sempre.
Obrigada!
Amem!

BIOGRAFIA

















TEREZA DE JESUS RODRIGUES DE OLIVEIRA

Iniciei minha carreira profissional como professora das primeiras séries de uma Escola pública, antes mesmo de concluir o curso do Magistério, que já fazia parte dos meus planos. Atuei na Educação de Jovens e Adultos, na época desenvolvido através do MOBRAL. Quando ingressei na Universidade em 1986, fiz parte do grupo pioneiro, de alunos da interiorização da UFPA. Fiz Licenciatura Plena em Geografia. Fui professora de 5ª a 8ª série e do Ensino Médio. Logo após a conclusão do curso de graduação fui selecionada para o primeiro curso de Pós graduação Lato Sensu da UFPA, no curso de Especialização na Docência do Ensino Superior.
A idéia da UFPA era formar os primeiros futuros professores do campus de Marabá para interiorizar os cursos com ênfase nas Licenciaturas. Este me fez refletir sobre a educação com base em outros pressupostos. Trouxe muitas contribuições para reflexão e redimensionamento pedagógico da educação fundamental em Marabá. Nesse aspecto, fiz parte a partir do ano de 1993, de um grupo de orientadores pedagógicos, resultante de um projeto desenvolvido em parceria entre as três esferas da educação pública de Marabá: UFPA, SEDUC E SEMED/PMM. Desenvolvemos ações voltadas para capacitação dos professores e acompanhamento pedagógico periódico de sua prática, como forma de articular teoria e prática.
Quando a UFPA ofereceu outro curso de Especialização denominado Especialização em História da Amazônia participei do processo seletivo e fui selecionada. Instigava-me a idéia de desenvolver um estudo mais aprofundado sobre as problemáticas de nossa região, que foi e tem sido palco de grandes projetos, que foram implantados sem as preocupações necessárias com a sustentabilidade ambiental e social. Como professora de Geografia e Estudos Amazônicos foi fundamental para minha prática docente os estudos e pesquisas que o curso me proporcionou.
Por conta da militância na educação que mobilizava os recursos possíveis para vê-la sempre melhor, recusei convites de Escola particular por diversas vezes. Para cargos públicos, apesar de uma recusa inicial acabei sendo convencida a terminar um mandato de Secretária de Educação da PMM ( Prefeitura Municipal de Marabá) no segundo semestre do ano de 1996, o tempo foi curto sem dúvida mas o aprendizado e as experiências foram fundamentais para outras responsabilidade assumidas na educação pública do município. Quando recomeça um novo governo municipal no ano de 1997, fui convidada a assumir a pasta da coordenação de Ensino da Secretaria de Educação, acabei fazendo parte de uma equipe que coordenou a educação municipal por mais de dez meses. Apos esse período senti necessidade de retornar a Universidade para uma capacitação na área da supervisão e gestão escolar. Fiz um curso de pós Graduação no interior de São Paulo, cidade de Amparo no ano de 1998.
O curso me habilitou para a função de supervisora ou coordenadora pedagógica que voltei a assumir junto as escolas públicas municipais. Paralelo a esse processo reativei o Conselho Municipal de Educação e por dois mandatos consecutivos, que totalizaram quatro anos, assumi sua presidência, era conselheira indicada do gestor municipal, e presidente eleita entre os conselheiros membros, foi a partir da aprovação da última legislação da educação nacional Lei 9394/96. Encaminhei juntamente com os demais conselheiros projetos de regulamentação dessa Lei no sistema municipal de ensino de Marabá, movem a idéia de que para uma Escola funcionar regularmente precisaria elaborar seu Projeto Político – pedagógico, foi uma das ações mais relevantes, dentre tantas outras, que desenvolvemos a frente do CME/Marabá.
Nesses espaços de atuação pude participar de alguns eventos locais, regionais e nacionais que resultaram num olhar muito mais dotado de possibilidades possíveis para nossa educação. Foram muitas vivências enriquecedoras, aprendizados que eu sempre buscava socializar no meu universo de trabalho e atuação. Por isso, organizei vários encontros educativos no município, para proporcionar um debate mais amplo com meus parceiros e dialogar com estudiosos e intelectuais de outras regiões, que poderiam contribuir com nosso crescimento pessoal e profissional. Um dos eventos que instituímos para o município acontece ainda atualmente a cada ano, trata-se do Fórum Municipal de Educação, promovido pelo Conselho municipal de Educação, que pela seriedade como surgiu em nossa gestão, teve sua continuidade garantida, apesar da presidência mudar a cada dois anos.
No ano de 2001 assumi o desafio de Dirigir a Escola Prof. Jonathas Pontes Athias, movida pelo interesse de desenvolver um trabalho com base nos propósitos que havíamos definidos em nosso Projeto político Pedagógico, que prima pelo trabalho em equipe, gestão participativa com os segmentos da escola e da comunidade e ensino de qualidade cada vez melhor.periodicamente a Escola promove momentos de estudo e reflexão acerca dos anseios e desafios que enfrentamos no cotidiano escolar. Em 2003, tive a oportunidade de ser selecionado para o quaro curso de pós - graduação, este na área da Informática Educativa, a Distância, foi ofertado pela Universidade Federal do Rio Grande do SUL, foi interessante os estudos sobre as ferramentas que o ambiente virtual pode nos oferecer para melhorar nossa prática docente e de gestora, pois numa visão mais ampliada todos os profissionais são gestores de processos sejam de aprendizagens ou administrativos, o princípio acaba sendo um só para ambas as funções na Escola. Esse recurso trouxe um saber, primordial para todos os educadores, acerca da relação entre a Escola e o mundo globalizado e informacional.

Meiga Menina



Meiga Menina Querida
Sejas Bem Vinda!
Estamos a sua espera, pode acreditar.
Para te curtir, educar e amar a partir da hora que aqui chegares entre nós.
Saiba que este mundo, hum...
Tem coisas maravilhosas de várias formas, de várias cores e de vários tamanhos, das quais muitas são de muitos amores.
Que logo vamos te ensinar, para que você possa aprender a viver.

Você vai se encantar, brincar, sorrir, bulir...
Deixar sua mãe bobinha;
Arrancar bobos sorrisos do pai,
Deixar nos avós a esperança de mais vida
Para te ver crescer...
E quando isso ocorrer. Infelizmente...

Ao que tudo indica, você ainda vai ver,
Que neste mundo também tem coisas fora da ordem social, chegando a parecer quase um caos.
Gente que sofre... de injustiças
Discriminação. São tantas agressões
Por falta de ação e até de pão.
O que pode te deixar triste,
Mas saiba que há caminhos a trilhar...

Você será educada para ter sabedoria e não desanimar,
Diante da luta e labuta a enfrentar, para injustiças superar.
Nascemos para lutar e transformar.
Sucesso e vitória conquistar.
O que fará sua estrela brilhar, para iluminar tantas outras a romperem o véu da desesperança, porque esqueceram do mundo encantado que é ser criança.

Onde o bem é supremo,
Deus pode tudo,
A natureza é viva com flores coloridas,
E brincadeira deixa de ser coisa só de criança.

Beijos e Mimos!
Da Tia Tereza!
E de todos da Escola J.P.A.

Início de Conversa

Início de Conversa

Hoje 07 de dezembro, foi um dia especial para nossa comunidade, realizamos na Escola JPA, o V Culto Ecumênico, onde se fizeram presentes autoridades religiosas locais, inclusive o Bispo Dom José. Alunos de várias turmas apresentaram atividades de movimentos desenvolvidas com os professores com coreografia, jogral, cantaram, e, conseguiram emocionar os que estavam presentes: outros alunos, professores, servidores da Escola e familiares. Desenvolvemos o tema: Restaurai-vos no amor, na paz e na solidariedade, foi uma forma de convidar a todos para um olhar interior, para o reconstruir humano, com base em valores que dignificam a pessoa. Tema que achamos bastante apropriado dado que a celebração do natal, neste mundo globalizado tem sido muito comercial de alimentação do mercado, através do consumismo, onde o ter equivocadamente tem assumido mais importância que o ser.
As dimensões amor, paz e solidariedade são anseios que buscamos e que podemos alcançar se sensibilizarmos cada pessoa para este saber.Então para este início de conversa vamos repensar as celebrações do natal, como renascimento de algo novo e necessário em cada um de nós. É um convite.